quarta-feira, 28 de novembro de 2007

CHEGOU O FRIO... CUIDADOS A TER A NÍVEL DE TREINO

O frio obriga-nos a ter alguns cuidados a nível de treino, sobretudo como planeámos o treino. Assim sendo, aqui ficam algumas sugestões/dicas:
- Devemos começar o treino com uma evolução lenta e gradual, para que o corpo/organismo se adapte.

- O chamado "Aquecimento" deve ser muito mais demorado que o normal. Pelo menos entre 20 a 30 minutos.

- É fundamental fazer-se alongamentos na parte inicial e na parte final do treino.

- Deve beber-se bastante água, principalmente quando o corpo está mais quente.

- A intensidade aconselhável ronda os 50% a 70% da frequência cardiaca máxima (FCM). 1º- A FCM pode ser calculada assim: FCM= 220 - Idade. 2º- Depois calculamos a percentagem: 50 ou 70 X FCM : 100. 3º- Seguidamente tiramos a pulsação durante 15 segundos e multiplicamos por 4. 4º- O valor obtido deverá estar entre 50% e 70% da FCM calculada no ponto 2. Acima de 70% estamos a trabalhar numa intensidade elevada e abaixo de 50% estamos a trabalhar numa intensidade baixa.

- Os atletas devem usar mais peças de roupa, mas sem exageros. É preferível ao longo do treino ir tirando roupa, do que iniciar o treino com frio. A pele precisa de respirar.

- Evitar treinos com muitas paragens.

- No final do treino é fulcral tirar rapidamente o equipamento de treino, tomar um bom banho em água quente (sem ficar a demolhar) e agasalhar-se bem.

- Usar sempre, em contacto com a pele, uma camisola interior em lã se possível, porque é um produto que tem excelentes propriedades de absorção do suor.

- Ter muita atenção com o aquecimento dos guarda-redes. Nunca começar com potentes remates à baliza, nem com situações que obriguem os GR a fazerem rápidas movimentações entre os postes. Começar com batimentos legeiros de bolas e à medida que vão "aquecendo" pode-se intensificar um pouco mais os exercícios.

- Não esquecer de realizar exercícios para as mãos/punhos e para os tornozelos/pé, porque são zonas que se não forem bem estimuladas ("aquecidas") podem gerar mau estar no atleta e falta de pre-disposição para o treino.

- Utilizar jogos lúdicos na fase de "aquecimento" pode ser um bom trunfo para fazer com que os atletas esqueçam o "frio".

- A melhor bebida para o treino/jogo será sempre água natural.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

PALAVRAS SIMPLES

SIMPLICAR ALGUNS TERMOS


Por vezes ouvimos ou lemos alguns termos ou definições que não compreendemos bem, no que toca a tópicos relacionados directamente com o treino, por isso mesmo resolvemos aqui colocar alguns e ajudar a que sejam melhor entendidos.


FISIOLOGIA DO EXECÍCIO- área de conhecimento que estuda o funcionamento do organismo durante e após a actividade física.
ADAPTAÇÃO AGUDA- alterações orgânicas e funcionais que ocorrem durante e após o esforço (ex. da sensação retardada de dor muscular).
ADAPTAÇÃO CRÓNICA- alterações orgânicas e funcionais que ocorrem no organismo como resultado da actividade física sistemática (treino).


MUSCULOS:
Esternocleidomastoideo (pescoço);
Trapézio (ombro);
Deltóide (parte trás ombro);
Grande peitoral (peito);
Bicípede braquial (parte cima braço);
Tricípede braquial ( parte baixo braço);
Grande dorsal (meio costas);
Oblíquo externo e interno (abdominais - parte lateral do corpo);
Recto abdominal (abdominais - parte da frente);
Grande nadegueiro (rabo);
Psoas-ilíaco – flexor anca (coxa);
Longo adutor (parte interior da coxa);
Quadrícipetes (parte superior da coxa);
Bicípede femural – flexor perna ( parte trás da coxa);
Gémeos ( barriga da perna);
Solear ( abaixo da barriga da perna);
Tibial anterior (canela).


FREQUÊNCIA CARDÍACA- é o número de ciclos cardíacos que ocorrem durante 1 minuto.
DÉBITO CARDÍACO- é o volume total de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo durante 1 minuto.
FADIGA- incapacidade de manter uma determinada intensidade do exercício, ou seja, traduz uma diminuição mais ou menos acentuada da capacidade funcional do indivíduo. Os sinais identificativos são: declínio da velocidade máxima de um determinado movimento; redução dos valores máximos da força; aparecimento de tremor muscular; alterações do gesto técnico.
TONICIDADE- a tonicidade garante as atitudes posturas, mímicas de onde emergem todas as actividades motoras humanas – tem papel fundamental no desenvolvimento motor e psicológico.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

TREINADOR CONSCIENTE

"Perfil do Treinador Consciente"

Um treinador deve obedecer a certos princípios, sendo um dos mais importantes o sentido de responsabilidade. Deve-se salvaguardar que um treinador deverá ter titulação reconhecida, evitando entregar o comando de uma equipa em formação a treinadores "furtivos", ainda que sejam engenheiros ou médicos, porque poderá acontecer que, ao contrário de ajudar, estejam a prejudicar o futuro desportista.
Até agora, o atleta foi sempre o objecto da valorização, pois toda a investigação lhe esteve direccionada, e melhorou de tal modo que cada vez se conhece melhor os atletas e mais os podemos ajudar. É neste ponto, "ajudar", que surgiram nos últimos tempos dúvidas sobre se o treinador é o adequado, ou tem conhecimentos suficientes para formar os atletas, isto é, conhecer o nível do treinador e saber até onde pode chegar.
Certamente que algumas pessoas, que não têm qualquer titulação desportiva, se escondem atrás dos resultados dos atletas para não aumentar a sua formação ou nível, nem realizar os cursos de treinador. Mas isto leva-nos a colocar uma questão: Não ajudariam mais os atletas aumentando os seus conhecimentos?
É óbvio que quanto mais "saibamos", maior será a ajuda que poderemos dar aos nossos atletas .
A formação contínua é uma obrigação a ter em conta. A auto-actualização deve ser um conceito presente na mentalidade de todos. Deve-se evitar que um treinador se "congele" nos seus logros. É sempre bom ter uma teoria geral segura, e solidamente assente numa base científica, que poderá servir de guia no processo de treino, mas deve sempre haver uma reciclagem contínua dos conhecimentos, bem como ser permeável a novas teorias. A frequência a Cursos, Congressos, Colóquios, etc., são elementos formativos que aumentam o reportório e a base de conhecimentos de qualquer treinador.
Já diziam a minha avózinha. “ O SABER NÃO OCUPA LUGAR “

ANÁLISE ESTATISTICA

ANALISE
Uma das formas mais utilizadas para se avaliar o desempenho no jogo é a análise estatística. Representada por uma observação numérica das ocorrências dos indicadores de jogo, a estatística pode ser considerada uma técnica quantitativa, descrita por Knudson e Morrison (2001) como uma medida de desempenho baseada em números. Segundo Martin e Gross (1990), ela fornece informações relevantes e objectivas, que servem como uma base construtiva para avaliar o desempenho. O objectivo de se obter este tipo de informação é dar aos técnicos e atletas informações sobre o jogo de maneira que os desempenhos subsequentes possam ser melhorados. A estatística de jogo é utilizada mundialmente e existem critérios que definem previamente cada um desses indicadores para garantir a objectividade das observações e da quantificação. Esses mesmos critérios são utilizados em competições internacionais (Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais) como também em competições nacionais e regionais tanto para o masculino, quanto para o feminino. No entanto, um jogador não pode ser avaliado simplesmente em função do número de golos que faz. Os aspectos que demonstram a habilidade de um jogador vão muito além da sua capacidade de finalização. Assim a estatística é um meio precioso para o trabalho do treinador, de forma que pode mostrar o volume de jogo do jogador, em função do volume de sua equipa, mostra o aproveitamento dos remates, a sua eficácia nos passes, enfim, enquadra o jogador num contexto maior. Sem nunca se poder considerar que seja o único meio de análise do jogo, como scouting isoladamente não o é. Os indicadores de jogo avaliados na estatística são um conjunto das principais acções técnico-tácticas do jogo. Podem ser representados pelas situações ou ocorrências possíveis de serem observadas e quantificadas em situação de jogo, para serem transformadas em percentagens de rendimento. Por exemplo: um remate concretizado, uma bola recuperada, uma falta, entre outras. A análise conjunta dos indicadores de jogo é responsável por fornecer dados importantes aos técnicos e atletas para que possam estabelecer estratégias adequadas para os jogos e também para os treinos, objectivando a melhoria do desempenho individual e colectivo. Pode-se também considerar a importância da estatística de jogo para os meios de informação que divulgam os resultados e os utilizam para complementar as análises e comentários técnicos e tácticos do jogo. Tendo em consideração o conjunto de dados a retirar da estatística efectuada, existem variadas formas de a realizar, sendo o mais usual as folhas de registo das principais acções técnico-tácticas, pelo que não existe uma uniformização das fichas de registo mas sim, adaptações a cada equipa ou pessoa que esteja a realizar.
Deste modo pode ser observado:- Circulação de bola (passes);- Recuperações ou perdas de bola;- Controlo e condução de bola;- Intercepções;- Tempo de posse de bola;- Assistências;- Remates;- Acções do jogador pertencente à equipa atacante, desmarcações de apoio, de ruptura;- Acções do jogador pertencente à equipa em situação de defesa, trocas defensivas, pressing;- Acções por sectores (defensivo, ofensivo).

MOTIVAR OS ATLETAS

Para que o treino não se torne monótono para os atletas, o treinador deve utilizar métodos de treino inovadores e que vão ao encontro das necessidades e características dos atletas que o treinador dispõe.

Dar oportunidades aos atletas para jogarem a nível de jogos oficiais. Todos os atletas gostam de se sentirem úteis à equipa.

O treino é para todos e não apenas para os titulares.

Estabelecer objectivos colectivos. Estabelecer objectivos individuais aos atletas, tais como: em 10 jogos marcar 20 golos, fazer tantos pontos, etc.

Não ser um treinador de rotinas a nível de opções táctico/técnicas, de opções organizativas (viagens/estágios), de treinos e de discurso para com os atletas.

Saber estabelecer diálogo com os atletas e não ser só o treinador a falar, pois os atletas gostam de ser ouvidos e gostam de partilhar ideias. E quando o treinador ouve os atletas é mais fácil “combater” possíveis índices de desmotivação no seio dos seus jogadores.

É importante estabelecer regras, mas mais importante é o cumprimento das mesmas. Ser treinador não é só ter um apito ao pescoço e “comandar” uma equipa dentro de campo. É fundamental lembrarmo-nos que os atletas são pessoas e têm “vida” para além do treino/jogo, ou seja, temos de ser muito mais que simples treinadores.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

SESSÃO DE TREINO - II


ELABORAÇÃO DA SESSÃO DE TREINO


Este processo materializa o raciocínio criador do treinador tirando proveito da sua capacidade, conhecimento e experiência. Segundo Teodorescu (1984) as principais operações a realizar são:
- estabelecer os temas e os objectivos da sessão;
- estabelecer o tipo de sessão (aprendizagem, repetição…);
- estabelecer os exercícios para atingir os objectivos definidos;
- estabelecer o conteúdo, forma e duração das partes preparatória, principal e final;
- definir o material necessário;
- respeitar os princípios pedagógicos e metodológicos do treino;
- e por fim, transcrever o plano de treino.


A SESSÃO DE TREINO

DURAÇÃO DA SESSÃO DE TREINO:
Segundo Bompa (1993) as sessões de treino são consideradas:
- pequenas (entre os 30-90 minutos);
- médias (entre os 90-180 minutos); (as mais utilizadas)
- grandes (mais de 180 minutos).
Nos JDC a duração das sessões de treino é mais consistente. Nos desportos individuais há mais variações.



ESTRUTURA DA SESSÃO DE TREINO:
Numa primeira análise a sessão de treino deve ser encarada como uma única parte, todavia, e em função do ponto de vista da actividade fisiológica do organismo dos praticantes pode-se considerar como tendo 3 ou 4 partes fundamentais:


Parte introdutória:
Nesta, o treinador deve explicar de forma breve:
- os objectivos planeados para a sessão;
- a forma como se pretende atingir esses objectivos;
- aumentar a motivação e vontade dos praticantes;
- a organização da sessão.
Pode ou não ser utilizada. Depende essencialmente do nível de treino do praticante. Com principiantes, no período preparatório, é fundamental, contudo, não deve durar mais de 5 minutos.

Parte preparatória:
Esta representa 15 a 20% do volume total do treino (20 a 30 minutos) e tem por objectivo aumentar a actividade dos diferentes sistemas funcionais por forma a preparar o organismo para a parte seguinte do treino.
Pode-se ainda distinguir 2 períodos:
- geral: com o recurso a exercícios de preparação geral que estimulam a actividade dos principais sistemas funcionais (entre 15 a 20 minutos);
- específico: visa estimular selectivamente o sistema de comando e o aparelho motor que irão ser solicitados de forma directa na parte principal do treino (entre 5 a 10 minutos);

Parte principal:
Esta representa entre 50 a 70% do volume total de treino (60 a 80 minutos) e tem por objectivo o desenvolvimento ou manutenção de níveis de rendimento previamente programados.
Basicamente deve ser organizada da seguinte forma:
Parte final:
Esta representa entre 10 a 15% do volume total de treino (10 a 15 minutos) e tem por objectivo assegurar a redução do trabalho de forma a levar o organismo a um estado próximo do seu estado de repouso, assegurando as condições para a recuperação.




terça-feira, 13 de novembro de 2007

CÓDIGO DEONTOLÓGICO DO TREINADOR

CÓDIGO DEONTOLÓGICO DO TREINADOR

Do treinador consigo próprio:
- Conhecer bem as matérias e procurar sempre aumentar a profundidade desse conhecimento
- Estimular em si próprio o desejo de aprender
- Melhorar a sua capacidade de ensinar
- Procurar transmitir sempre seriedade e entusiasmo no trabalho que realiza
- Esforçar-se por ser honesto, paciente e imparcial
- Tentar estimular em si o espírito combativo, o equilíbrio emocional, a atenção e a capacidade de iniciativa
- Respeitar-se a si próprio, respeitando os atletas
- Ser disciplinador e coerente na sua acção
- Ser sincero
- Ter boas relações com os outros treinadores, dirigentes, membros da equipa técnica, orgãos de comunicação social, pais dos atletas, árbitros e, principalmente, com os atletas.

Do treinador com os outros treinadores:

- Respeitar todos os treinadores, as suas ideias sobre a técnica, a táctica ou as metodologias, mesmo se forem contrárias às suas;
- Emitir publicamente juízos positivos ou negativos sobre os outros treinadores;
- Procurar ser membro de uma associação representante da classe, porque isso lhe vai oferecer um importante conjunto de referências para a actividade desenvolvida, constituindo ao mesmo tempo um lugar de encontro e troca de ideias, um modo de verificar e confrontar algumas teorias e posições que são para si defensáveis;
- Não emitir falsos elogios - pois é muito difícil criar amigos, mas é preciso muito pouco para se criarem inimigos;
- Nunca discutir com os outros treinadores, na presença dos atletas, sobre as suas concepções técnicas e tácticas, devendo procurar que isso se faça mas, em privado;
- Nunca copiar um colega podendo, no entanto, adaptar alguma ideia de outro, ajustando-a às suas necessidades, às possibilidades do seu clube, da sua equipa ou dos seus atletas, não esquecendo nunca de referenciar a fonte de origem;
- Ser estimado pelos outros treinadores é o maior cumprimento que alguém pode receber;
- Acreditar que é sempre possível aprender alguma coisa com os outros treinadores, sejam eles quem forem.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

PERSONALIDADE E COMPETÊNCIAS DE UM TREINADOR


Características da Personalidade de um Treinador:

- Ser um líder
- Aptidão para criar um grupo ou equipa
- Ter imaginação- Afastamento ou aproximação
- Espírito combativo
- Sentido de Humor
- Ser firme
- mente forte
- Serenidade e dignidade
- Independência, decisão e coragem
- Ter entusiasmo
- Saber reagir face ao resultado

Competências do Treinador:

Competências Técnico/Desportiva
Saber Comunicar
Credibilidade

Aproximação positiva
Comunicar com coerência

Saber Ouvir
Aprender a ouvir
Ouvinte activo
A comunicação não verbal

Competências Táctico/Estratégicas
Dimensão Conceptual
Descrição e análise da situação
O responsável pela construção do modelo
Elaboração de programas de acção

Dimensão Estratégica
Recolha de dados e a elaboração de planos
Orientação e constituição da equipa
Reuniões com a equipa

Dimensão Táctica
Direcção durante a competição
Direcção durante o intervalo da competição
Direcção logo após o terminus da competição

SESSÃO DE TREINO

A SESSÃO DE TREINO


A sessão de treino é a forma mais simples de estruturação do processo de treino. No entanto, é a principal ferramenta ao dispor do treinador.

TIPOS DE SESSÕES (UNIDADES) DE TREINO
Existem diferentes tipos de sessões de treino que podem ser utilizadas durante o treino, as quais são determinadas, por um lado pelo nível de rendimento dos praticantes ou das equipas, e por outro, pelo período de planeamento anual em que estes se situam.
Segundo Teodurescu (1984) e Bompa (1993) as sessões de treino podem ser dos seguintes tipos:



- Sessões de treino para conhecer os praticantes/equipa.
Estas sessões têm por objectivo o diagnóstico do estádio de preparação física, técnica, táctica… dos praticantes ou das equipas. As informações aí recolhidas são importantes para o estabelecimento de objectivos e conteúdos das unidades de treino.
Este tipo de sessões de treino é utilizado especialmente no ensino de principiantes, após uma longa interrupção no processo de treino ou quando um treinador assume a direcção de uma oca equipa.


- Sessões de treino de aprendizagem.
Têm por objectivo fundamental a assimilação de comportamentos tácticos e procedimentos técnicos essenciais ao desenrolar eficaz da actividade competitiva. São sessões de treino com poucos exercícios, executados a um nível de intensidade e densidade reduzidos (sem fadiga).

- Sessões de treino de repetição.Têm por objectivo:
- O desenvolvimento/manutenção do nível de qualidade motoras de suporte aos gestos técnicos da modalidade;
- O aperfeiçoamento dos comportamentos técnico - tácticos individuais e colectivos;
- A integração de procedimentos técnico - tácticos em regimes físicos máximos; A frequência de utilização deste tipo de sessão aumenta progressivamente em função do aumento do n.º de unidades de treino por microciclo. A predominância destas sessões é de corrigir, precisar e manter o ritmo e tempo de execução de comportamentos fundamentais para a competição.

- Sessões de treino de controlo (verificação).
Têm por objectivo fundamental a apreciação, o mais exacta possível, do progresso do rendimento dos praticantes ou da equipa, quer ao nível físico, técnico, táctico e psicológico. Nos desportos individuais esta avaliação é mais exacta (metros, segundos…). Nos JDC utilizasse jogos treino, através do qual a apreciação é realizada sobre critérios base, tendo em conta a correcção, a oportunidade e eficácia da execução dos procedimentos técnico - tácticos.


- Sessões de treino de mistos.
São as mais frequentemente utilizadas, pois combinam vários objectivos pedagógicos e diferentes processos de treino:
- Objectivos de aprendizagem combinada com objectivos de aperfeiçoamento;
- Treino individual e em grupo; - Solicitação de esforços de predominância aeróbia e anaeróbia; - Treino em circuito ou por intervalos; - Treino técnico e de preparação física e táctica. etc… Estas sessões têm grande intensidade e densidade de exercícios, diminuindo o volume. Normalmente utiliza-se uma pequena competição no final do treino, de forma a promover a aplicação real prática dos aspectos que foram treinados durante a sessão.

A FORMA DA SESSÃO DE TREINO

A eficácia da sessão depende grandemente da sua organização. Esta deverá permitir o desenvolvimento dos meios para atingir o objectivo desejado, tendo em conta as características da modalidade e as particularidades individuais. Segundo Platonov (1988) e Bompa (1993) as sessões de treino podem ser organizadas nas seguintes formas:

- Em grupo. São constituídas por um n.º limitado de praticantes e fundamentalmente utilizadas nos JDC. Esta forma de organização desenvolve o espírito de grupo e as qualidades volitivas dos praticantes, contudo é mais difícil controlar a qualidade dos exercícios e o contacto individual entre o treinador e o praticante.

-Individualmente. Os praticantes realizam a sessão de forma autónoma de forma a cumprir as tarefas que lhe foram atribuídas. Estas sessões permitem o controlo individual do esforço, estimulam a autonomia e a resolução criativa dos problemas propostos. Contudo, não recria as condições da competição.

- Mistas: Resultam da combinação das duas formas referidas anteriormente.Durante a parte inicial os praticantes realizam diferentes exercícios em grupo, e durante a parte principal cada praticante tem planos individuais de acordo com objectivos específicos. No retorno à calma voltam a executar exercícios de recuperação em grupo.

- Livres: Estas devem ser limitadas exclusivamente aos praticantes de elevado nível de rendimento. Desenvolvem a confiança entre o treinador e os praticantes, todavia minimiza o controlo do treino. Contribui ainda para a participação consciente do praticante, a sua independência, bem como a sua maturidade na resolução das tarefas

terça-feira, 6 de novembro de 2007

BENEFÍCIOS DA ACTIVIDADE FÍSICA

Está provado que actividade física é benéfica para o organismo. A simples caminhada, agora tão na moda, o desporto seja em equipa ou individual, traz benefícios dos quais passamos a enumerar vários:

- Melhora a circulação sanguínea corporal diminuindo o trabalho cardíaco;
- Manutenção do peso corporal;
- Melhora dos níveis do "colesterol bom";
- Previne e controla a hipertensão arterial;
- Diminui a perda óssea;
- Diminui a quantidade de gordura corporal;
- Acaba com o sedentarismo (também factor de riscos de acidente coronariano);
- Aumenta os níveis de energia (mais disposição);
- Ajuda a controlar o stress;
- Ajuda a relaxar, liberando as tensões do dia a dia;
- Melhora a habilidade de dormir mais rápido e melhor;
- Melhora a auto-estima;
- Controla a ansiedade e depressão;
- Melhora o entusiasmo e optimismo;
- Aumenta a força muscular e a flexibilidade, aumentando a sua capacidade para realização de outras actividades físicas;
- É uma maneira de aumentar o seu tempo com amigos e parentes;
- Estabelece hábitos saudáveis na criança;
- Em pessoas da 3a. Idade ajuda a prever doenças associadas a idade, mantendo, ou melhorando, a qualidade de vida e prolonga a independência de outras pessoas.

sábado, 3 de novembro de 2007

QUERO SER JOGADOR DE FUTEBOL

Um dia, o meu pai decidiu levar-me com ele a ver um jogo de futebol. Nunca tinha visto nenhum jogo num estádio de futebol, e estava nervosíssimo, pois os meus amigos já me tinham falado da sensação fantástica que era assistir ao vivo a um jogo.
A minha vida mudou completamente no momento em que entrei e subi os degraus daquele estádio, o palco autêntico de tudo o que eu tinha até ali ouvido falar e agora podia viver em pleno.
O som vindo das claques, as bandeiras a agitarem no ar as emoções dos adeptos, o sorriso dos espectadores que exprimiam todas as emoções daquele momento, tudo contribuía para o êxtase que seria vivido se eventualmente acontecesse o clímax total do golo, ponto máximo de um espectáculo de futebol.
As equipas são o espelho do adepto. As escolhas do treinador geram polémicas e discussões entre o público, mas tudo faz parte da emoção. Apenas sei uma coisa, é que a minha equipa é a minha vida, é o prolongamento de mim p
róprio, do meu grupo, de tudo em que acredito.
Mas há um segredo supremo que nem ouso falar nem ao meu melhor amigo e confidente, declaro-o aqui : QUERO SER JOGADOR DE FUTEBOL !!!

Jogo à bola todos os dias, no quintal da minha casa, prolongamento do campo de futebol e da vida, e também me vou inscrever na escolinha de futebol onde jogam os meus amigos, e sei que um dia estarei lá, no meio do espectáculo, e serei eu o espectáculo, serei o craque igual aos craques que hoje me fazem sonhar em ser o rei, voar mais alto que todos, e gritar mais alto “Gooooooooooooolooooo, ………. Goooooooooolo”, e ouvir o meu nome a entoar no meio da claque… Quando eu for grande …
... QUERO SER JOGADOR DE FUTEBOL!!!