O Sonho…
O futebol é uma paixão, começamos a dar uns pontapés na bola, lá na rua onde moramos, vamos ver os jogos do clube da aldeia, e com o passar dos dias começamos a pensar: Eu gostava de estar ali”. Vamos aperfeiçoando os nossos toques, os nossos passes, os nossos remates e a medida que o tempo vai passando, pegamos no saco do equipamento e na bicicleta e vamos pedir para treinar. Podemos! Que alegria. Nem mesmo o cansaço, a roupa enlameada, o frio e a chuva, nos incomóda. Amanhã vamos outra vez e … chega o dia em que fazemos parte e somos chamados a jogar. O sonho é uma realidade.
É assim que se traduz o hobbie futebol e é sempre assim que começam os cristianos, os messis e os kakas, … depois há a sorte, a oportunidade e o hobbie torna-se riqueza.
Os anos vão passando, hoje aqui, amanhã ali, e depois de muitas vitórias, empates e derrotas, muitas alegrias e muitas tristezas temos que começar a pensar no fim que para uns é mais cedo que outros. Por vezes surgem as arreliadoras lesões e então prematuramente temos que sair. O departamento médico do clube lá da aldeia não tem conhecimentos, os clubes esquecem-se do que fizemos até ai. Ficamos a deriva, içamos as velas e esperamos que o vento nos guie até a margem.
Chegámos! Estamos por nossa conta. Não conseguimos ser Eusébios, Pelés ou Maradonas, mas estamos felizes pelo que fizemos, afinal ao nosso nível fomos grandes, muito grandes. Verificamos que existe a paixão pelo que fizemos, queremos continuar, gostamos da aldeia. Há recessão na economia, continuamos ligados a causa, com dignidade, honestidade e a tentar dar um pouco do sumo que bebemos, a quem tem sede.
Fiz história. Sou treinador de futebol, neste caso e quase por mero acaso, mas também confesso que cedo me preocupei em aprender, em ser melhor amanhã que fui ontem e continuo a querer ser ainda melhor, ajudar, aprender… fazer o que gosto. Ser feliz. Obrigado
O futebol é uma paixão, começamos a dar uns pontapés na bola, lá na rua onde moramos, vamos ver os jogos do clube da aldeia, e com o passar dos dias começamos a pensar: Eu gostava de estar ali”. Vamos aperfeiçoando os nossos toques, os nossos passes, os nossos remates e a medida que o tempo vai passando, pegamos no saco do equipamento e na bicicleta e vamos pedir para treinar. Podemos! Que alegria. Nem mesmo o cansaço, a roupa enlameada, o frio e a chuva, nos incomóda. Amanhã vamos outra vez e … chega o dia em que fazemos parte e somos chamados a jogar. O sonho é uma realidade.
É assim que se traduz o hobbie futebol e é sempre assim que começam os cristianos, os messis e os kakas, … depois há a sorte, a oportunidade e o hobbie torna-se riqueza.
Os anos vão passando, hoje aqui, amanhã ali, e depois de muitas vitórias, empates e derrotas, muitas alegrias e muitas tristezas temos que começar a pensar no fim que para uns é mais cedo que outros. Por vezes surgem as arreliadoras lesões e então prematuramente temos que sair. O departamento médico do clube lá da aldeia não tem conhecimentos, os clubes esquecem-se do que fizemos até ai. Ficamos a deriva, içamos as velas e esperamos que o vento nos guie até a margem.
Chegámos! Estamos por nossa conta. Não conseguimos ser Eusébios, Pelés ou Maradonas, mas estamos felizes pelo que fizemos, afinal ao nosso nível fomos grandes, muito grandes. Verificamos que existe a paixão pelo que fizemos, queremos continuar, gostamos da aldeia. Há recessão na economia, continuamos ligados a causa, com dignidade, honestidade e a tentar dar um pouco do sumo que bebemos, a quem tem sede.
Fiz história. Sou treinador de futebol, neste caso e quase por mero acaso, mas também confesso que cedo me preocupei em aprender, em ser melhor amanhã que fui ontem e continuo a querer ser ainda melhor, ajudar, aprender… fazer o que gosto. Ser feliz. Obrigado
Sem comentários:
Enviar um comentário