sexta-feira, 11 de abril de 2008

... FOI ASSIM ...

Tudo (re)começou a 23 de Setembro... Perdemos justamente alguns dos pontos em disputa, nas jornadas iniciais. Mas foi a única coisa que perdemos, não perdemos qualidade, não perdemos humildade, não perdemos fé, não perdemos querer, nem crer e... Ganhamos.
Ganhamos uma enorme vontade de dar a volta por cima e vamos dar. Acreditámos que lá mais para a frente chegaríamos a um BOM FIM. Fomos acreditando, fomos sonhando, nunca pensando nas fraquezas, mesmo sabendo que iriam estar presentes e que na altura em que iríamos necessitar algo nos iria faltar. Acreditámos, vamos continuar a acreditar.
Tou convosco, sempre... em busca desse nosso final feliz.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

TÃO BOM COMO O MOURINHO




Será que existem diferenças?

ENTENDIDOS DE FUTEBOL ...

Foi prelector no Curso de Treinadores que frequentei e costumava dizer: "O futebol é tão simples, que toda a gente pensa que entende o jogo"(Francisco Andrade). Será assim? Qualquer pessoa poderá ser treinador de futebol sem ter formação? Há uns anos atrás, depois do fiasco da selecção nacional no Mundial do México em 1986 e do caso Saltilho, Silva Resende, então Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, escolheu um seleccionador nacional que não era treinador, e contratou Juca para treinador da mesma. O papel do seleccionador era tão somente convocar os atletas, tendo o treinador que os "trabalhar", para os jogos. Assim, Juca ficava limitado pelas escolhas, tendo que se sujeitar à "matéria prima" disponível para que táctica/tecnicamente fizesse as suas opções. Hoje seria impensável uma situação destas. O tempo corre a evolução é constante, todos fazem com que o dia de amanhã seja diferente e melhor, mas há coisas que o espectador e o assíduo acompanhador do fenómeno futebolístico, pelo facto de não ter formação adequada, está em desvantagem nítida e clara, e consequentemente desconhece. Existem também aqueles que são os melhores existem depois os que pensam ser os melhores." "Trabalhar com o Figo é muito fácil, dificil é trabalhar com os que pensam que são o Figo" (Scolari). O trabalho do treinador, além dos aspectos tácticos e técnicos, tem valências a desenvolver que poderão (quase sempre o são) fazer a diferença num jogo de futebol. A saber: preparação física, preparação mental, conhecimento do adversário, condições dos campos, estudo aprofundado da forma de jogar da equipa a defrontar, para além dos condicionalismos que sempre aparecem semanalmente e que podem eventualmente modificar uma ideia pré-concebida para determinado jogo. O treinador sendo o responsável de uma equipa, (em casos é sozinho, sem colaboradores) tem que tomar as opções que entende serem as melhores. Mas muitas vezes quem está de fora, não tem conhecimento do que se passa dentro do grupo de trabalho por forma a entender e traduzir as opções tomadas. Nem sempre os melhores jogadores são automaticamente os titulares. Falhas aos treinos, problemas psicológicos/disciplinares, bem como a estratégia montada para determinado jogo, podem alterar determinada ideia consubstanciada na lógica, se é que ela existe no futebol. Se o futebol não é uma ciência exacta, também não é um livro aberto. No entanto a paixão que o rodeia, muitas vezes fazem-no ser confrontado com opiniões de leigos que não passam de um chorrilho de disparates, exactamente pelo facto de qualquer profissão, ou actividade, ter de ser exercida por quem tem habilitações para o fazer.O "A" mais "B" igual a "C", pode ser uma fórmula para muitas vivências , mas por favor exclua-se o futebol dessa teoria da simplicidade...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

COMO COMUNICAR

A preparação de um jogo começa no fim do anterior e prolonga-se até ao iniçio do mesmo. Assim o treinador deve comunicar com os seus atletas de modo a que estes tenham uma percepção exata do que é pretendido.

Durante a semana:
Preparar o discurso que vai ser utilizado no jogo;
O que se falar durante a semana é o mesmo que se irá falar durante o jogo;
Discurso coerente para não confundir os atletas;
Definir claramente os objectivos para o jogo;
Definir claramente os objectivos dos treinos;
Utilizar um discurso firme e motivador, mostrando sempre ser possuidor absoluto de conhecimento daquilo que diz.

No balneário na palestra do jogo:
Discurso não superior a 10 min;
Realçar os aspectos fortes do adversário;
Realçar no nosso modelo de jogo os aspectos fortes
Palavras de incentivo.

Depois do aquecimento e antes de entrar em campo:
Utilizar frases curtas, muito sintéticas e claramente objectivas, tais como: “serem mais agressivos e pressionantes e ter atitude suficientemente forte”;
Utilizar também a expressão “fazer a situação X que treinamos durante a semana”.

No intervalo:
Utilizar um discurso mais “agressivo”;
Fazer correcções de forma objectiva, dizer aos atletas o que é necessário corrigir e como devem fazer essas mesmas correcções;
Utilizar no diálogo reforços positivos.